E aí, IPMer!
Um estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) fala sobre a demografia médica no Brasil foi divulgado e mostra dados de 2018 até 2024.
Um dos destaques é que 47,7 mil médicos cursavam Residência Médica em 2024, mas
a defasagem entre oferta de graduação e de RM aumentou. Além disso, 14 especialidades de RM tiveram redução de vagas.
O estudo mostra ainda que cerca de 20% das vagas de RM estão ociosas no Brasil e São Paulo concentra quase um terço dos médicos residentes.
Como foi realizado o estudo
Os dados referentes a instituições, programas e vagas de RM ofertadas e ocupadas no Brasil foram obtidos pela Universidade de São Paulo (USP) junto à Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação (MEC).
Por meio do Serviço de Acesso a Dados Protegidos (Sedap) do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a Sesu permitu a consulta9, em Sala Segura, às bases mantidas pela CNRM, preservando a identidade de indivíduos e o sigilo de dados sensíveis, conforme a legislação vigente.
Após acesso às bases, o grupo de pesquisa Demografia Médica no Brasil adotou procedimentos de revisão e correção dos dados de RM referentes ao período de 2018 a 2024.
Dez medidas foram tomadas visando o saneamento e a padronização das informações obtidas:
Remoção, na base disponibilizada, de dados duplicados;
Verificação dos nomes das instituições que ofertam RM, com atenção a homônimos ou mudanças de denominações ao longo do tempo;
Atribuição de codificação única para cada instituição que oferta RM. Foi feita a checagem dos nomes e códigos do IBGE dos municípios-sede, o que permitiu corrigir registros de uma mesma instituição cadastrada com diferentes nomenclaturas;
Discriminação dos programas de RM conforme o perfil da vaga ofertada, se especialidade médica ou área de atuação em medicina;
Especificação do tipo de acesso (direto ou pré-requisito) e da duração de cada programa de RM;
Integração ou descarte de especialidades extintas, a exemplo do Programa de Pré-Requisito em Área Cirúrgica Básica, interrompido em 2021;
Reexame das informações sobre vagas credenciadas e vagas efetivamente ocupadas. Foram corrigidos casos de vagas ocupadas que excediam o número de vagas credenciadas e casos de “não promoção”, ou seja, a permanência do médico residente na base de dados mesmo tendo mudado de ano ou concluído a RM;
Recontagem dos programas, considerando o ano de criação e tempo de existência, descartados aqueles inativos por mais de dois anos, conforme o que dispõe a CNRM10;
Criação de campos específicos na base de dados que permitem analisar a série histórica da oferta de vagas nos programas credenciados;
Implementação, no âmbito da pesquisa Demografia Médica, de painel das medidas saneadoras adotadas, com vistas à reprodutibilidade ou eventuais críticas à revisão de dados realizada.
01. Médicos Residentes
Os 47.718 médicos que cursavam RM em 2024 representavam cerca de 8% do total de médicos do país. Estavam matriculados em R1, primeiro ano de Residência Médica, 19.551 médicos.
A Figura 1 mostra a evolução do total de médicos residentes e de médicos no primeiro ano (R1). O número de médicos cursando RM aumentou cerca de 26% no período estudado, passando de 37.742 em 2018 para 47.718 em 2024. Já os ocupantes de vagas de R1 passaram de 16.302 em 2018 para 19.551 em 2024, um aumento de cerca de 20% (Figura 1).
Os anos de 2020 e 2021 correspondem ao período mais intenso da pandemia de Covid, o que pode ter impactado na oferta de vagas de RM.
Figura 1
EVOLUÇÃO DO NÚMERO TOTAL DE MÉDICOS CURSANDO RM E DE MÉDICOS NO PRIMEIRO ANO DE RM (R1), DE 2018 A 2024. BRASIL, 2024

02. Instituições e Programas
O número de instituições que ofertam RM aumentou cerca de 20% no período analisado, de 846 em 2018 para 1.011 em 2024. Já o número de programas cresceu cerca de 14%, de 4.925 em 2018 para 5.631 em 2024, com oscilações ao longo dos anos (Figura 2).
Foram identificados 386 programas e 55 instituições que, embora credenciados pela CNRM, não possuíam, em 2024, nenhuma vaga ocupada ou nenhum médico cursando RM.
Figura 2
EVOLUÇÃO DO NÚMERO TOTAL DE INSTITUIÇÕES E PROGRAMAS DE RM, DE 2018 A 2024. BRASIL, 2024

03. Distribuição Geográfica
Os médicos residentes, assim como os programas e instituições que ofertam RM, continuam desigualmente distribuídos no território nacional (Tabela 1).
Em 2024, a região Sudeste apresentava a maior proporção de programas de RM (49,5%), seguida do Sul (19,4%) e do Nordeste (18,5%). Quase um quarto dos programas (23,8%) encontra-se no estado de São Paulo.
Mais de 50% dos médicos residentes do país estão na região Sudeste. Só o estado de São Paulo concentra quase um terço desse contingente, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro, ambos com cerca de 10% cada. Das 27 unidades da Federação, 11 delas possuem, cada uma, menos de 1% do total de residentes do Brasil.
Três estados (SP, RJ e MG) têm, juntos, 42,4% das instituições que ofertam RM, 47,4% dos programas e 52,6% dos médicos residentes. Além da concentração geográfica de residentes, esses estados têm, em média, mais programas por instituição e mais médicos por programa, se comparados a outras unidades da Federação.
Outra maneira de expressar a distribuição desigual é a densidade de médicos residentes por 100.000 habitantes (Tabela 1 e Figura 4). Enquanto a densidade nacional é de 22,45, na região Sudeste há 29,24 médicos residentes por 100.000 habitantes; na região Sul são 25,56 e, na região Centro-Oeste, 21,69. Já nas regiões Norte e Nordeste são apenas 9,61 e 14,63 médicos residentes por 100.000 habitantes, respectivamente.
O Distrito Federal é a unidade da Federação com a maior densidade (53,54), seguida por São Paulo (32,47) e Rio Grande do Sul (29,41). No outro extremo, Maranhão (5,39) e Amapá (7,97) apresentam as menores densidades de médicos residentes por 100.000 habitantes.
Também são observadas desigualdades na distribuição de médicos residentes comparando portes de municípios. Cerca de 62% dos médicos residentes cursavam RM nas capitais, enquanto 16% estavam em municípios com menos de 300.000 habitantes (Figura 5).
Figura 3
MÉDICOS RESIDENTES, SEGUNDO O ANO DE RM CURSADO (R1 A R5) EM 2024. BRASIL, 2024

04. Ano da Residência Médica
A formação em RM pode durar de dois a cinco anos, dependendo da especialidade médica cursada. Já a RM em áreas de atuação em medicina requer anos adicionais, após a conclusão de alguma especialidade. Dentre os médicos residentes em 2024, 19.551 cursavam o primeiro ano (R1); 17.731, o segundo ano (R2); 10.068, o terceiro ano (R3); 206, o quarto ano (R4); e 162, o quinto ano (R5) (Figura 3).
Tabela 1
INSTITUIÇÕES, PROGRAMAS, MÉDICOS RESIDENTES (R1 E TOTAL), POPULAÇÃO E RAZÃO DE MÉDICOS RESIDENTES POR 100.000 HABITANTES, SEGUNDO REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO, EM 2024. BRASIL, 2024

Figura 4
RAZÃO DE MÉDICOS RESIDENTES POR 100.000 HABITANTES, SEGUNDO UNIDADES DA FEDERAÇÃO, EM 2024. BRASIL, 2024

Figura 5
DISTRIBUIÇÃO DE MÉDICOS RESIDENTES EM 2024, SEGUNDO AGRUPAMENTOS DE MUNICÍPIOS. BRASIL, 2024

05. Especialidades Médicas
Em 2024, 26.144 médicos residentes (54,8% do total) cursavam programas em seis especialidades: Clínica Médica (13,6%), Pediatria (10,5%), Cirurgia Geral (9,0%), Ginecologia e Obstetrícia (8,6%), Anestesiologia (6,6%) e Medicina de Família e Comunidade (6,5%) (Tabela 3).
Já os programas com menor número de residentes eram Angiologia (3 residentes), Medicina do Tráfego (4), Homeopatia (9), Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (13) e Acupuntura (19).
No caso da Clínica Médica e da Cirurgia Geral, o alto percentual de residentes se explica também por serem ambas requisito prévio para acessar outros programas de RM.
Dos 19.551 residentes de primeiro ano (R1) em 2024, 16.189 cursavam programas em especialidades médicas de acesso direto. Já os outros 3.362 cursavam RM em especialidades que exigiam previamente a conclusão de outro programa.
Tabela 2
MÉDICOS RESIDENTES (TOTAL E R1), SEGUNDO ESPECIALIDADE MÉDICA CURSADA EM 2024. BRASIL, 2024

06. Vagas de Primeiro Ano (R1)
Considerando as vagas de primeiro ano (R1), percebe-se que houve aumento de residentes em todas as unidades da Federação de 2018 a 2024 (Tabela 2). A taxa de crescimento nacional ficou em aproximadamente 20%, mas variou conforme a região e a unidade da Federação.
Destaca-se a região Nordeste, com aumento de 33,4% na oferta de R1, sendo que os estados de Alagoas, Paraíba e Bahia tiveram alta superior à média da região. O mesmo ocorreu na região Centro-Oeste, com mais de 30% de aumento, com destaque para Mato Grosso do Sul e Goiás.
Embora as regiões Sudeste e Sul continuem concentrando a oferta em números absolutos, a taxa de crescimento verificada nos últimos sete anos em alguns estados do Nordeste, Centro-Oeste e Norte indicam relativa descentralização de programas e vagas de RM no Brasil.
Tabela 3
MÉDICOS RESIDENTES (TOTAL E R1), SEGUNDO ESPECIALIDADE MÉDICA CURSADA EM 2024. BRASIL, 2024

EVOLUÇÃO DE VAGAS SEGUNDO ESPECIALIDADE
Levando em conta a série histórica das vagas de R1 de 2018 a 2024, houve aumento de oferta na maioria das especialidades.
Em números absolutos, as especialidades que tiveram maior aumento de vagas de R1 em sete anos foram Medicina de Família e Comunidade (751 vagas a mais), Clínica Médica (679 vagas), Medicina Intensiva (432 vagas) e Ginecologia e Obstetrícia (213 vagas). Já as especialidades com maior crescimento proporcional foram Medicina Intensiva (242,7%), Medicina de Emergência (191,3%), Nutrologia (83,3%) e Genética Médica (80%).
No caso da Medicina Intensiva13 e da Cirurgia Cardiovascular14, o aumento de vagas, a partir de 2022, reflete mudanças na matriz de competências dessas especialidades, que passaram a ser de acesso direto e tiveram o tempo de duração alterado.
Quatorze especialidades apresentaram decréscimo de vagas no período estudado, com destaque para as cirúrgicas (Cirurgia Geral, Cirurgia Oncológica, Cirurgia Plástica, Cirurgia Torácica, Cirurgia do Aparelho Digestivo, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Urologia). Nesses casos, a diminuição de vagas pode ter relação com o já extinto Programa de Pré-Requisito em Área Cirúrgica Básica, que tinha duração de dois anos, mas não titulava o médico como especialista.
Tabela 4
MÉDICOS RESIDENTES EM PRIMEIRO ANO (R1), SEGUNDO ESPECIALIDADE CURSADA, DE 2018 A 2024. BRASIL, 2024

RAZÃO POR HABITANTES
Para seis especialidades selecionadas, foi detalhada a razão de médicos residentes por 100.000 habitantes, conforme unidades da Federação: Cirurgia Geral, Clínica Médica, Anestesiologia, Psiquiatria, Medicina de Família e Comunidade e Medicina Intensiva.
Percebe-se que, de acordo com a especialidade, há diferenças na localização de programas e, consequentemente, na disponibilidade de residentes por 100.000 habitantes.
Em determinadas especialidades, alguns estados registram melhor razão médico residente/ habitantes, embora tenham menor concentração de residentes em geral.
Tabela 5
RAZÃO DE MÉDICOS RESIDENTES POR 100.000 HABITANTES SEGUNDO ESPECIALIDADES SELECIONADAS E UNIDADES DA FEDERAÇÃO EM 2024. BRASIL, 2024

07. Defasagem entre Graduação e RM
Há um desequilíbrio quantitativo entre RM e graduação, o que pode ser percebido comparando a oferta nacional de vagas de R1 de determinado ano com o número de concluintes de cursos de medicina do ano anterior (Figura 6).
Optou-se por considerar as vagas de R1 referentes às especialidades de acesso direto (R1AD), pois são vagas de primeiro ano geralmente ocupadas por médicos que não cursaram antes outra RM. Dentre as especialidades, 31 são de acesso direto (ver à página 3 “Como foi realizado o estudo”).
Em 2024, as 16.189 vagas de R1 de acesso direto não foram suficientes para formar especialistas em quantidade equivalente à estimativa de 27.263 recém-graduados de 2023 (Figura 6).
A defasagem entre egressos de medicina e vagas de R1AD aumentou nos anos analisados, passando de 3.886 vagas em 2018 para 11.074 vagas em 2024. O déficit tende a crescer, pois, em curto prazo, serão formados mais de 42 mil novos médicos por ano no Brasil, considerando as novas escolas abertas e o total de vagas já autorizadas pelo MEC.
Figura 6
MÉDICOS CURSANDO PRIMEIRO ANO DE RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) DE ACESSO DIRETO E ESTUDANTES CONCLUINTES DE MEDICINA NO ANO ANTERIOR, DE 2018 A 2024. BRASIL, 2024

A defasagem entre as ofertas de graduação e de RM pode ser ilustrada de outra forma, comparando, a cada ano, o total de alunos matriculados em escolas médicas, do primeiro ao sexto ano da graduação, com o total de médicos cursando RM, em todos os anos, de R1 a R5 (Figura 7).
De 2018 a 2024, o número de estudantes de medicina cresceu 71%, de 167,7 mil para 287,4 mil, enquanto o número de médicos residentes aumentou apenas 26% no período, de 37,7 mil para 47,7 mil. Essa tendência afastou-se, portanto, da legislaçao15 que previa a universalização das vagas de RM.
Figura 7
EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE MÉDICOS CURSANDO RESIDÊNCIA MÉDICA E DE ALUNOS MATRICULADOS NA GRADUAÇÃO DE MEDICINA, DE 2018 A 2024. BRASIL, 2024

08. Vagas de RM Ociosas
Em que pese a melhoria dos dados aqui implementada, no quesito credenciamento e preenchimento de vagas de RM, a não ocupação ou ociosidade de vagas é problema recorrente e multifatorial, que merece ser tratado com cautela.
Buscou-se analisar o número de vagas de primeiro ano (R1) autorizadas pela CNRM e, destas, quantas deixaram de ser ocupadas (Tabela 6).
O levantamento não é comparável com divulgações anteriores, que apresentavam ociosidade superestimada, em função de falhas acumuladas no registro dessa informação nas bases da CNRM.
Com as correções realizadas pelo estudo Demografia Médica, o percentual de ociosidade de vagas em 2024 (19,2%) foi o menor já registrado. Também em número absoluto, a quantidade de vagas não ocupadas (4.659) em 2024 foi a menor desde 2018.
Em 2018, das 22.138 vagas autorizadas, 5.836 (26,4%) não foram ocupadas. No ano de 2021, a taxa de ociosidade (27,8%), a maior da série analisada, pode ter sido impactada pela pandemia de Covid-19.
Tabela 6
VAGAS DE PRIMEIRO ANO DE RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) SEGUNDO STATUS DE AUTORIZADAS, OCUPADAS E NÃO OCUPADAS, DE 2018 A 2024. BRASIL, 2024

09. Concentração Institucional
Além da concentração geográfica das vagas de RM, há também uma concentração institucional (Figura 8). Entre as 957 instituições que mantinham pelo menos uma vaga de RM ocupada em 2024, 91 delas concentravam a metade dos médicos residentes do país. Menos de 300 instituições, ou um terço do total, eram responsáveis por 80% das vagas.
Figura 8
DISTRIBUIÇÃO DE MÉDICOS CURSANDO RM EM 2024, SEGUNDO NÚMERO DE INSTITUIÇÕES OFERTANTES DE RM. BRASIL, 2024

As dez instituições com maior número de vagas de RM ocupadas em 2024 (Figura 9) concentram 11,6% do total de médicos residentes do país. O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP lidera o ranking, com 1.525 vagas ocupadas, seguido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com 905 vagas ocupadas. Entre as dez maiores instituições, sete são públicas e nove estão localizadas no estado de São Paulo.
Figura 9
DEZ INSTITUIÇÕES COM MAIOR NÚMERO DE MÉDICOS CURSANDO RM EM 2024. BRASIL, 2024

10. RM em Áreas de Atuação
O presente estudo dedicou-se principalmente às especialidades médicas e tratou à parte as vagas de RM nas áreas de atuação em medicina.
Em 2024, além dos 47.718 médicos que cursavam programas nas especialidades, outros 2.270 cursavam RM em áreas de atuação. São médicos que já haviam concluído antes RM em alguma especialidade.
Das 62 áreas de atuação reconhecidas11, existiam vagas de RM ocupadas em 53 delas.
Cerca de 50% dos residentes (1.068 médicos) estavam concentrados em seis áreas de atuação: Neonatologia (15,3%), Medicina Intensiva Pediátrica (9,7%), Neurologia Pediátrica (6,2%), Ecocardiografia (6,1%), Cardiologia Pediátrica (5,5%) e Endocrinologia Pediátrica (4,2%) (Tabela 7).
As áreas com menor número de médicos residentes em 2024 eram Cirurgia Videolaparoscópica (1 residente), Foniatria (1), Nutrição Parenteral e Enteral (1), Sexologia (1) e Atendimento ao Queimado (3).
Em comparação à RM em especialidades médicas, os médicos residentes nas áreas de atuação estão ainda mais concentrados do ponto de vista territorial. Na região Sudeste estão mais de 60% desses residentes, sendo que o estado de São Paulo, sozinho, abriga 41,2% de todas as vagas ocupadas em áreas de atuação do Brasil.
Tabela 7
TOTAL DE MÉDICOS RESIDENTES, SEGUNDO ÁREA DE ATUAÇÃO EM MEDICINA CURSADA EM 2024. BRASIL, 2024
