No Dia das Mães, o IPM destaca a jornada das mulheres na medicina que vivem uma rotina intensa — e inspiradora — ao conciliarem maternidade, especialização e carreira médica.
Uma dessas mulheres é a Dra. Suellen Costa Provázio — dermatologista, professora e coordenadora geral da pós-graduação em Dermatologia do IPM. Mãe de duas meninas, de 4 e 7 anos, ela contou um pouco da sua rotina, os desafios e as alegrias de equilibrar a vida acadêmica, profissional e familiar.
“Esforço-me para conciliar o trabalho com refeições em família, levá-las e buscá-las na escola e ter tempo de qualidade quando estamos juntas. Nada substitui a minha presença na vida delas. E elas são minha prioridade”, conta.
Desafios e soluções para o equilíbrio
Mesmo com uma rotina cheia, Suellen revela que encontrar equilíbrio é possível — embora nem sempre fácil. Ela organiza seu tempo para que o estudo e as atividades da pós aconteçam sem que o convívio com as filhas seja deixado de lado.
“Sacrifico minhas noites de sono para só me dedicar às aulas quando as crianças dormem. Sempre que estou em casa, faço questão de preparar as refeições, ensinar as tarefas de casa e cuidar delas”, disse Suellen.
Trabalho e vida pessoal
Para ela, a experiência como coordenadora da pós também tem reflexos positivos em sua vida pessoal. A possibilidade de montar a própria escala de aulas contribui para reservar momentos exclusivos com a família — algo que ela acredita ser essencial para qualquer mãe em busca de qualificação.
“A carga horária flexível da pós é um grande diferencial, e os ambulatórios diários tornam possível avançar na carreira sem deixar a maternidade de lado”, explica.
“Estudar e ensinar também me fortalece como mãe. Paciência, resiliência e domínio próprio são virtudes que exerço como professora e levo para dentro de casa”, ressalta.
Suellen ainda deixou um recado para todas as médicas que sonham em continuar estudando, mas têm dúvidas se vão dar conta de tudo.
“Sempre que nos sentirmos falhas e divididas entre trabalho e família, que nos lembremos que o bem maior é ter para onde voltar — e saber que lá nos espera nosso maior tesouro! Se algo precisar ser sacrificado, que não seja sua família”, completou.
