A decisão sobre a residência que se quer prestar é talvez uma das escolhas mais difíceis que fazemos ao longo da nossa formação. É uma rotina árdua que acaba nos oferecendo pouco recurso financeiro, mas que é necessário para o progresso na sua formação. De um lado você tem a oportunidade de aprimorar sua carreira, de outro você pode passar dias dando plantões e lucrar financeiramente. Independentemente de você decidir continuar ou desistir de uma residência que você não está gostando, ambas as escolhas são atitudes extremamente corajosas, porque você vai ter que enfrentar dor e desconforto. Então o que podemos fazer? Quais escolhas temos que analisar?
QUAL SUA MÉTRICA PARA EXPECTATIVAS?
Como diria Albert Einstein: “Nenhum problema pode ser solucionado a partir do nível de consciência que a criou”. O que isso significa? Muitas vezes criamos problemas com coisas que não são problemas e que na realidade podem ser rotina para muita gente. O que é comum pode ser incomum para você. Nossa geração acredita muito na linha de chegada. “Ahhh, quando eu conseguir passar na residência minha vida vai melhorar”. A vida não é como se fosse transformação do Pokémon que você vai sempre evoluindo. A vida nem sempre é assim. Para crescer exige desconforto e dor e a sua decisão independente de continuar ou não vai gerar essa ansiedade. Será que estou fazendo a coisa certa?
COMO SABER O QUE É ANORMAL?
Agora presta atenção! Já tive dois alunos na mesma residência do mesmo curso e no mesmo lugar com duas opiniões completamente diferentes. Quem tá certo e errado? Ninguém. Cada um está trabalhando a sua individualidade. As pessoas têm desejos e sonhos diferentes. O que vai diferenciar se você vai conseguir lidar com aquilo com firmeza é o “por quê” de você fazer aquilo. Ter uma razão para fazer as coisas, um sonho de vida atrelado, permite com que as pessoas superem os mais diversos desafios
E SE AQUILO REALMENTE NÃO FOR PRA MIM?
Independente de tudo, não haja na emoção! Tome decisões sempre com a razão. Espere, dê uma chance a mais. E a partir do momento que você decidir, não fique olhando para trás. Você tomou uma decisão, foco no presente e no futuro a partir disso. Foca no seu objetivo principal.
Saúde mental em primeiro lugar.
Lembre-se do que sempre digo: coloque a medicina na sua vida e não sua vida na medicina.
Gostou das dicas de hoje? Até mais, people!