A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) está dando um passo significativo para aumentar a diversidade e a inclusão em seus programas de residência médica e multiprofissional através da implementação de ações afirmativas. A decisão foi unânime na Congregação da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, com 36 votos favoráveis e duas abstenções. Magnus Dias, diretor da EPM e presidente da Congregação, enfatizou a importância dessas políticas, já consolidadas em outros setores da universidade.
Promovendo a inclusão: como funcionam as ações afirmativas?
A partir deste ano, as novas turmas que iniciarão em 2025 contarão com a reserva de 20% das vagas para pessoas pretas, pardas e indígenas (PPI) e outros 20% para pessoas com deficiência (PCD). Os 60% restantes serão destinados à ampla concorrência, com a possibilidade de redistribuição das vagas reservadas caso não sejam preenchidas.
Processo seletivo 2024: uma oportunidade de mudança
O processo seletivo para a residência médica na Unifesp inclui uma prova objetiva e análise curricular, podendo algumas especialidades também requerer prova prática. A prova objetiva, composta por 100 questões das principais áreas da Medicina, é eliminatória e classificatória.
Compromisso com a diversidade e a comunidade médica
Em resumo, a Unifesp está comprometida em aumentar a inclusão e a diversidade em seus programas de residência médica, seguindo as diretrizes do Plano Nacional de Desenvolvimento Institucional e do Projeto Pedagógico da instituição. Essa medida não só tornará o processo seletivo mais inclusivo, mas também responderá às demandas crescentes da comunidade médica por uma formação diversificada e representativa.